
Aula de Boxe Chinês em Petrolina reúne praticantes de todas as idades (Foto: Amanda Lima)
O Boxe Chinês chegou a Petrolina da mesma forma que teve origem mundial, através do Kung Fu, arte marcial com mais de quatro mil anos. Na década de 80, a arte marcial milenar já era praticada na cidade, mas só por volta de 1996, o Boxe Chinês ganhou adeptos na região. O esporte que trabalha tonificação muscular, flexibilidade, coordenação motora, melhora dos reflexos, conta com mais dois diferenciais e fortes atrativos, o alto poder de queima calórica e o combate ao estresse.
-O Boxe Chinês é a atividade que mais queima calorias, isso comprovado a nível de pesquisa. São em média 800 calorias por aula. Além disso, permite descarregar as tensões do cotidiano. Cada soco que você dá nos sacos e aparadores, você manda embora do seu corpo aquela energia negativa de forma positiva -, conta o bacharel em Educação Física e treinador do esporte, Adenilson de Souza Higino.

-Estou me sentindo mais leve, dormindo melhor, mais ativa, menos cansada, menos preguiçosa. Na verdade estou arranjando mais coragem para enfrentar a vida.
Diferente de Maria do Carmo, Rodrigo Alencar buscou o esporte após sua popularização através do MMA, sigla em inglês que se refere às Artes Marciais Mistas. O atleta de 17 anos treina o esporte há três e em 2013 se tornou vice-campeão nacional na categoria juvenil até 80 kg. Agora ele pretende melhorar ainda mais seu desempenho nas competições.

Este ano, os atletas petrolinenses fizeram bonito. Além de Rodrigo, outros dois atletas fizeram nome no campeonato nacional. Evandro Ferreira garantiu o 3º lugar na categoria até 75 kg e João Nogueira foi campeão nacional na categoria até 85 kg, desempenho que rendeu ao atleta convocação para a seleção brasileira de boxe chinês. Além disso, cinco atletas foram campeões pernambucanos. Higino comemora os resultados de 2013, mas acredita que a falta de patrocínio impede mais vitórias.
Por GloboEsporte.comPetrolina
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