
Em 2011, o Real caiu nas semifinais para o Barcelona de Pep Guardiola. Em 2012, caiu na mesma fase, agora para o Bayern de Munique. Nesta terça-feira, vingança dupla: o Real humilhou o Bayern na Alemanha, fez 4 a 0 e está na decisão da Liga dos Campeões.
E foi surpreendentemente fácil para o time espanhol passar pelo atual campeão da Europa e do mundo, que conta em seu banco com o suposto melhor técnico do mundo, aquele que revolucionou o futebol com seu estilo de toque de bola. Se na Espanha o Real abusou dos contra-ataques para ganhar por um simples 1 a 0, fora de casa o time descobriu que havia também outro caminho: a bola aérea.
Três dos gols saíram no 1° tempo, todos em estilos que Guardiola não pratica. Sergio Ramos, aos 15 min. e aos 19 min., anotou duas vezes de cabeça, para praticamente tirar qualquer esperança do Bayern em virar - o primeiro saiu em escanteio, o segundo após cobrança de falta.
Aos 33 min., foi a vez do melhor do mundo deixar sua marca e confirmar o Real na final: em contra-ataque veloz, Cristiano Ronaldo só esperou sua hora de entrar na área e rolar para o fundo das redes, aproveitando a velocidade de Bale, que correu todo o campo ofensivo do Real e só tocou para o português.
Na segunda etapa, Cristiano Ronaldo fez "graça": cobrou falta por baixo da barreira, rasteira. Foi o 16° gol dele na Liga. Foi o complemento da humilhação.
Não havia mais como Guardiola e seus comandados se salvarem. Os 63% de posse de bola, assim com na partida de ida, se tornaram inúteis. O Real vai à Lisboa, no dia 24 de maio, para encarar Atlético de Madri ou Chelsea. Doze anos depois de sua última conquista, o Real terá a chance de levantar sua décima taça europeia.
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