
Reconhecido como um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo, morre, em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola (Itália), durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994, Ayrton Senna da Silva.
Na sétima volta, após uma paralisação, a
corrida foi reiniciada e Senna, rapidamente, fez a terceira melhor
volta da corrida, seguido por Schumacher. Senna iniciara o que seria a
sua última volta; ele entrou na curva Tamburello e perdeu o controle do
carro, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de
concreto. A telemetria mostrou que Senna, ao notar o descontrole do
carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de
cerca de 300 km/h (195 mph) para cerca de 200 km/h (135 mph). Os
oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a
gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça
de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou
que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um
profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor
Sidney Watkins, neurocirurgião de renome mundial pertencente aos quadros
da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica
da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de
seu carro destruído, antes de ser levado de helicóptero para o Hospital
Maggiore de Bolonha onde, poucas horas depois, foi declarado morto.
A imagem de Ayrton apoiado na sua
Williams, flagrado pelas tevês, com o olhar distante e perdido, pouco
antes do início do GP, ficaria marcada para sempre entre seus fãs.
No Brasil, ficou muito difundida uma
frase dita pelo jornalista Roberto Cabrini ao Plantão da Globo, boletim
de notícias extraordinário da Rede Globo. Logo após a confirmação da
morte de Ayrton, pelo hospital, Cabrini noticiou dizendo, por telefone:
“Morreu Ayrton Senna da Silva… Uma notícia que a gente nunca gostaria de dar.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário